“Complementariedade é a cola que mantém as relações. Em qualquer relação o comportamento de um se vincula ao outro. Isto significa que as ações não são independentes, mas coodeterminadas. Não que um complete o outro (...) mas sabemos que nossas ações são realizadas na interação com o outro. Portanto, as ações são a metade de uma interação. Isto indica que diante de um problema os dois estão envolvidos”. “Eu não acredito que as histórias mudem as pessoas. As histórias da minha infância permanecem as mesmas. Eu acho que o que muda as pessoas são as relações” (Minuchin, 1921_2017).
A Terapia Familiar Sistêmica valoriza a idéia do comportamento disfuncional como um resultado de interação, e não como consequência exclusiva da personalidade (Teoria do Duplo Vínculo, Teoria da Comunicação, Teoria dos Sistemas).
Na perspectiva do argentino Salvador Minuchin, psiquiatra e pediatra, ícone no modelo Estrutural (Terapia Familiar Sistêmica Estrutural), com sua ênfase no presente, o Sistema familiar é estruturado em termos de Subsistemas (conjugal, parental, fraternal, filial) e Fronteiras (regras).
Toda família (entidade dinâmica com um ciclo evolutivo) busca a homeostase. Assim, o maior desafio (solucionar as disfunções) nesse contexto está ligado a manter claramente delineadas as fronteiras entre os subsistemas para que o objetivo maior possa ser alcançado: uma funcional e efetiva estrutura hierárquica.
No seu Sistema Familiar você identifica e compreende a sua metade de cada interação? Disfuncional?
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